Paralelamente a isso, correm as versões, divulgadas por meios de comunicação, jornalistas, blogs e redes sociais, de todos os matizes, da possível indicação do seu presidente, MARCUS VINÍCIUS FURTADO COELHO, à vaga que está aberta, há meses, no Supremo Tribunal Federal (STF). A versão é tão notória que o próprio presidente emitiu o “ofício circula n. 009/2015-GPR” afirmando, aos Conselheiros Federais que “não sou candidato a Ministro do STF e não tenho me movimentado para esse fim. Evito comentar a matéria porque não fui indicado e seria presunçoso de minha parte falar sobre algo que não existe”.

Isso, porém é pouco. É muito pouco.

É preciso, por questão de ÉTICA, que deve pautar toda e qualquer atividade da Ordem e em especial de seus dirigentes, que o Presidente nacional da OAB dê DECLARAÇÃO PÚBLICA, a todos os advogados e a toda a sociedade, e não apenas aos seus colegas de Conselho. E não basta dizer que não é candidato, porque é óbvio que não há candidaturas ao STF. Qualquer estudante sabe disso. O Presidente Nacional tem o DEVER ÉTICO de declarar publicamente que NÃO ACEITARÁ EVENTUAL INDICAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA PARA O STF.

Apenas desse modo, claro, público e transparente, sua posição será indubitável. E apenas desse modo as desconfianças que hoje pairam sobre a OAB e sobre seu presidente serão dissipadas, restando claro que não passam de lamentável boataria.